TOPOGRAFIA
A topografia é também instrumento fundamental para a implantação e
acompanhamento de obras de todo o tipo, como as de projeto viário,
edificações, urbanizações (loteamentos), movimentos de terras, etc.
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O termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o
termo geodesia quando se fala de áreas maiores. Para isso são usadas
coordenadas que podem ser duas distâncias e uma elevação, ou uma distância,
uma elevação e uma direção. É também muitas vezes utilizado como ciência necessária à caracterização da intensidade sísmica num dado local, visto que só em locais onde a topografia é conhecida, é que são possíveis identificações de intensidade. |
TOPOGRAFIA
Definição: é a arte de apresentar em uma folha de papel determinada superfície do solo terrestre, com todos os detalhes naturais e artificiais que ai se encontram dando ao mesmo tempo, representação expressiva e rigorosa da área.
A palavra “Topografia” deriva das palavras gregas Topo- lugar e Graphen- descrever o que significa descrição exata e minuciosa de um lugar. É Portanto a ciência que cuida da representação gráfica (desenhos) de uma área.
Finalidade: determinar um contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada de uma superfície terrestre, dos fundo dos mares ou interior de minas, desconsiderando a curvatura resultante da esfericidade da terra, compete ainda a topografia, alocação no terreno, de projetos de engenharia
Importância: Ela é baseada em qualquer projeto de qualquer obra a ser realizada por exemplo os trabalhadores de obras viárias, núcleo habitacional, sistema de água e esgoto, etc. Portanto é fundamental o conhecimento pormemorizado deste terreno, tanto na etapa do projeto quanto da sua construção ou execução; E a Topografia fornece métodos e os instrumentos que permitem esse conhecimento do terreno e asseguram uma correta implantação da obra ou serviço.
Diferença entre Geodésia e Topografia
Topografia é quando as GLEBAS (determinadas quantidades de terra) a serem representadas são muito grandes e que não permitem desprezar as curvaturas da terra, eles são projetados numa superfície esférica esta representação determina-se carta e é o objetivo da Geodésia.
Geodésia: no entanto, quando as GLEBAS são pequenas e que a curvatura da terra pode ser desprezada, a projeção é feita em uma superfície plana. Este tipo de representação denomina-se PLANTA e é o objetivo da Topografia, para fins práticos consideram-se o limite entre estas duas ciências em um circulo com 50Km de raio, onde o erro devido a curvatura da terra terá em torno de 1,4m; Erro considerado significante para tal área. Esse valor é teórico e tem apenas a finalidade de indicar a transição entre Topografia e Geodésia.
Divisão da topografia
1-TOPOMETRIA: estuda os aparelhos e métodos, destinados a obterás medidas angulares e lineares, necessárias á confecção de uma planta.
1.1-PLANIMETRIA: estuda as medidas para representar o plano Horizontal.
1.2-ALTIMETRIA: estuda as medidas para representar o relevo da terra.
2-TOPOLOGIA: estuda a conformação da terra e as leis que regem essa forma ou esse método (GEODÉSIA).
3-TAQUEOMETRIA: medidas indiretas
4-FOTOGRAFIA: pode ser terrestre ou aérea.
Km²
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Hm²
ha
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Dam²
Are (a)
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M²
ca
|
Dm²
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Cm²
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Mm²
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Exemplo:
0,425Dam² em Cm² = 42,5Cm²
4025,12a em Km² = 0,402512Km²
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1000
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100
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10
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1
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0,1
|
0,01
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0,001
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Texto: Importância da segurança do trabalho na construção civil.
Medidas Angulares
As medidas angulares usadas em Topografia são o grau e o grado.
Grau- corresponde a 1/360 da circunferência e é divisão sexagesimal. É representado por um pequeno Zero á direita e a cima do mesmo.
Ex: 10°, 360°,...
Grau sendo unidade sexagesimal é dividido em 60 partes, cada parte recebe o nome de minuto.
Ex: 25’, 12’,...
O minuto é dividido em 60 partes , cada parte recebe o nome de segundo.
Ex: 25”, 11”,...
Observação
A parte do segundo, a divisão passa a ser centesimal (décimo, centésimo, milésimo de segundo).
Ex: 15°12’13”,125
Grado- corresponde a 1/400 da circunferência sendo representado por (g) após o número, suas frações são expressas em decimais. Grado, Decigrado, Miligrado, decimiligrado, centimiligrado e milimiligrado. Para transformar grau em grado ou vice versa basta lembrar que um ângulo reto(90°) equivale a 100g.
A° = 90° -> A° = 9 (Simplifica por 10)
Ag 100 Ag 10
| |
Converter em graus
A° = 9.Ag
10
|
Converter em grado
Ag = 10.A°
9
|
Exercícios:
1-Transformar
- 4025,12a em km²=
- 0,425Dam² em Cm²=
- 0,315Ca² em Ha=
- 300,12Km² em Ca=
2-Transformar 0,1506a em:
- Dam²=
- Km²=
- Ha=
- Mm²=
3- Dada a área de 5000,6879mm², Transformar em:
- Dm²
- Ha=
- Ca=
- Km²
Conferir Respostas
1=a)40,2512km² b)0,425000cm² c)0,003150ha d)30012,0000 2=a)1506 b)0,00001506
c)0,001506 d)15060000 3=a)0,50006879 b)0,00000050006879 c)0,0050006879
d)0,0000000050006879
Medidas Agrarias
As medidas agrarias estão relacionadas as áreas de terra e a unidade padrão é o Hectare, que corresponde a 10.000m². O Alqueire também é muito utilizado, mas sua medida varia de acordo com cada estado, Observe:
Cidades
|
Alqueires (M²)
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Hectares-Ha
|
São Paulo
|
24.200
|
2,42
|
Goiás
|
48.400
|
4,84
|
Minas Gerais
|
48.400
|
4,84
|
Bahia
|
96.800
|
9,68
|
Norte
|
27.225
|
2,72
|
Múltiplos
Quilômetros Quadrados (Km²)
Hectômetro Quadrado (Hm²)
Decâmetro Quadrado (Dam²)
|
Submúltiplos
Decímetro Quadrado (Dm²)
Centímetro Quadrado (Cm²)
Milímetro Quadrado (Mm²)
|
Exercícios:
1-Converter 60°32’17”em grados.
Ag=10.A°
9
Ag=10.60°32'17" Ag=10.60°5380 Ag=67g,264
9 9
32x60=1920=17=1937/3600=0,5380
60=0,5380= 60,5380
2-converter 122,g1752 em graus, minutos, segundos e fração.
A°=9.Ag
10
A°=9.122,1752 A°=109°,9577
10
0,9577x60=57,4620'
0,4620x60=27,72" A°109°57'27,72"
Escalas e Convenções
Ao desenharmos um terreno usamos 2 grandezas.
-Angulos (verdadeira grandeza).
-Distancia (reduzida segundo uma razão constante=Escala).
Escala é portanto uma relação entre distancia média do terreno (E) e a distancia média na planta (e), ou seja :
Escala = e (na planta)
E (no terreno)
A escala é representada por uma fração cujo numerador é a unidade e cujo denominador representa o valor no terreno de um m medido na planta.
Escala = 1
M (valor no terreno de 1m medido na planta)
Obs: como duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si mesmo.
| |
1 = e Formula Geral
M E
|
e = E Medida na planta
m
|
E=e.m Medida no terreno
|
M = E Escala
e
|
Observação:
. Todos os Valores da fórmula devem estar na mesma unidade.
. Todos os valores são lineares.
Exercícios:
1-Na escala de 1/ 3000, quanto vale na planta uma reta de 650m no terreno?
e=E e=650 e=0,217m
m 3000
2-Na escala de 1/8000, quanto vale no terreno uma reta de 70mm na planta?
E=e.m E=0,07x8000 E=560m
3-Qual é a escala na qual 0,15m no mapa equivale a 1050m no terreno?
M=E M=1050 M=1/7000
e 0,15
4-Uma foto 20x20cm, está na escala de 1/25.000. Qual a área recoberta por ela, expressa em Km² e Ha.
E=e.m E=0,2x2500 E=5000m
S=L . L S=5000x5000=25000000m² 25Km² 2500ha
5-Uma fotografia aérea tem 0,5x0,4m e está na escala de 1/5.000. Qual a área recoberta pela foto em Ha.
6-tenho uma fotografia aérea de 60x40cm, que foi ampliada de outra foto com 0,075x0,05m, e escala de 1/4000. Qual a área recoberta pela foto inicialmente em m²? Qual a escala da foto ampliada?
5 e 6 não há resposta disponível.
Erros na Topografia
Por melhores que sejam os equipamentos e por mais cuidados que se tome ao proceder a um levantamento topográfico, as medidas obtidas jamais estarão isentas de erros. Assim , os erros pertinentes as medições topográficas podem ser classificadas como:
Naturais- são aquelas ocasionadas por fatores acidentais, ou seja, temperatura, vento, refração e pressão atmosférica, ação da gravidade,... Alguns desses erros são classificados como erros sistemáticos e dificilmente podem ser evitados. São passiveis de correção desde que sejam tomadas as devidas precauções durante a medição.
Instrumentais- são aqueles ocasionados por defeitos ou por imperfeições dos instrumentos ou aparelhos utilizados nas medições. Alguns destes erros são classificados como erros acidentais e ocorrem ocasionalmente, podendo ser evitado e/ou corrigido com aferição e calibragem constantes dos aparelhos.
Pessoais- são aquelas ocasionadas pela falta de cuidados do operador. Os mais comuns são: erros na leitura dos ângulos, ponto de vista errado, aparelho fora do prumo, aparelho fora do nível,... São classificados como erros grosseiros e não devem ocorrer jamais , pois não são passíveis de correção.
É importante ressaltar que alguns erros se anulam durante a medição ou durante o processo de calculo. Portanto um levantamento que aparentemente não apresenta erros significa estar necessariamente correto.
Medidas de Distancia
A distancia Horizontal (DH) entre dois pontos, em topografia é o comprimento do segmento de reta entre estes pontos, projetado sobre um plano horizontal. Para obtenção destas distancias , existentes alguns processos , o qual verá a seguir .
Medidas Diretas de Distancia
Os principais dispositivos utilizados na medida direta, também conhecidos por DIASTIMETRO, são os seguintes
- Cadeia do agrimensor
- Tremas de aço
- Tremas de fibra de vidro
- Fio de invar
Acessórios
- Balizas
- Fichas
- Estaca ou piquetes.
Causas dos erros na medição direta
1-Erros grosseiros
- Contagem de trenadas
- Erro de leitura da fração da trena ou corrente.
- Erros de anotação.
2-Falta de horizontalidade do diastímetro
Catenária
Medidas Indiretas de Distancia
O processo de medida de distancia é indireto quando estas distancias são calculadas em função da medida de outras grandezas padrão.
Os equipamentos utilizados na medida indireta são principalmente:
- Teodolito e nível- O teodolito é utilizado na leitura de ângulos horizontais e verticais e da régua graduada; E o nível é utilizado somente para leitura da régua.
Acessórios:
- Tripé ( serve para estacionar o aparelho), o fio de prumo (serve para posicionar o aparelho exatamente sobre o ponto no terreno); e a lupa (para leituras dos ângulos).
- Mira ou régua graduada: é uma régua de madeira, alumínio ou pvc, graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distancia horizontais e verticais entre pontos.
- Nível de cantoneira: já mencionado na medida de direta de distancia, tem a função de tornar vertical a posição da régua graduada.
- Baliza: é utilizada com o teodolito para a localização dos pontos no terreno e a medida de ângulos horizontais.
- Teodolito eletrônico: é um dispositivo com ótica de alto rendimento, mecânica de precisão, facilidade de utilização e altíssima confiabilidade. Normalmente faz parte de um sistema modular que permite adaptar outros equipamentos de medição (distanciometro ou trena eletrônica) que se adéquem as suas novas necessidades a um custo reduzido.
- Distancio metro eletrônico: é um equipamento exclusivo para medição distancias (DH, DV e DI). A tecnologia utilizada na medição desta distancia é do infravermelho. A precisão das medidas depende do equipamento utilizado. O alcance deste equipamento varia de 500m a 20.000m e depende da quantidade de prisma utilizada para a reflexão do sinal, bem como das condições atmosféricas.
O prisma é um aparelho utilizado acoplado a uma haste de metal ou bastão e que tem por finalidade refletir o sinal emitido pelo aparelho na mesma direção que foi recebido.
O sinal refletor Bastão+Prisma deve ser posicionado sobre o ponto a medir, na posição vertical, com a ajuda de um nível de bolha circular, em trabalhos de maior precisão, deverá ser montado sobre um tripé com prumo ótico ou laser.
- Estação total é o conjunto definido por um teodolito eletrônico, um distanciometro a ele incorporado e um microprocessador que automaticamente monitora o estado de operação do instrumento, portanto este tipo de equipamento é capaz de medir ângulos horizontais e verticais (teodolito) e distancias horizontais, verticais e inclináveis (distanciometro), além de poder processar e mostrar ao operador uma serie de outras informações tais como:
Condições do nivelamento do aparelho, numero do ponto medido, as coordenadas VTM e Geografia e a altitude do ponto, a altura do aparelho, a altura do bastão, etc.
A tecnologia utilizada na medição de distancia é a do infravermelho, as medidas obtidas com o levantamento podem ser registradas em caderneta de campo, através de coletores de dados, ou como no caso dos equipamentos mais modernos, através de módulos específicos incorporados no aparelho. O coletor de dados é normalmente um dispositivo externo, conectado ao aparelho através de um cabo e capaz de realizar as etapas de fechamento e ajustamento do levantamento.
Levantamento Planimétrico
Durante um levantamento topográfico, normalmente são determinados pontos de apoio ao levantamento (pontos planimétricos ou plani-altimétrico), e a partir destes, são levantado os demais pontos que permitem representar a área levantada. A primeira pode ser chamada de estabelecimento do apoio topográfico e a segunda de levantamento de detalhes. De acordo com a NBR13133 os pontos de apoio são definidos por : "pontos, convenientemente distribuídos, que amarram ao terreno o levantamento topográfico e por isso devem ser materializados por estacas, piquetes, marco de concreto, pinos de metal, tinta, dependendo da sua importância e permanência".
O levantamento de detalhes é definido na NBR13133 como "conjunto de operações topográficas clássicas (poligonais, irradiações, interseção ou por ordenadas sobre uma linha-base), destinados á determinação das posições planimétricas e/ou altimétricas dos pontos, que vão permitir a representação do terreno a ser levantado topograficamente a partir do apoio topográfico. Estas operações podem conduzir, simultaneamente, á obtenção da planimetria e da altimetria, ou então, exigência do levantamento obrigarem a separação"
A poligonação é um dos métodos mais empregados para a determinação de coordenadas de pontos em topografia, principalmente para a determinação de pontos de apoio planimétricos. Poligonal consiste em uma série de linhas consecutivas onde são conhecido os comprimentos e direções, obtidos através de medições em campo.
O levantamento de uma poligonal é realizado através do método de caminhamento percorrendo-se o contorno de um itinerário definido por uma série de pontos, medindo-se todos os ângulos, lado s e uma orientação inicial. A partir destes lados e de uma coordenada de partida é possível calcular as coordenadas de todos os pontos que formam está poligonal.
Poligonal Fechada: Parte de um ponto com coordenadas conhecidas e retorna ao mesmo ponto. Sua principal vantagem é permitir a verificação de erro de fechamento angular.
Poligonal Enquadrada: Parte de dois pontos com coordenadas conhecidas e acaba em outros dois pontos conhecidos. Permite a verificação de erro do fechamento angular e linear.
Poligonal Aberta: Parte de um ponto com coordenadas conhecidas e acaba em cuja as coordenadas deseja-se determinar. Não é possível determinar erros de fechamento, portanto devem-se tomar cuidados necessários durante o levantamento de campo para evitá-los.
Cálculo de Áreas
Para o cálculo de uma área, podem ser adotados vários processos que são:
1- Geométrico 2-Mecânico 3-Analitico
Processo Geométrico
Consiste na decomposição da superfície topográfica em figuras geométricas de fáceis calcular como:
Triangulo, retângulo, trapézio, etc.
Para calculo das áreas extra poligonais, pode-se usar uma série de fórmulas a saber:
Formula de Bezout
Exercícios Complementares
1-Transformar 0,2530a em dm², Km², há, mm²
2530dm²
0,00002530km²
0,002530ha
25300000mm²
2-Dada a área de 7000,6879mm², transforme em Km2, ca, a
0,0000000070006879Km²
0,0070006879ca
0,000070006879a
3-converter 45°32'17" em grados
Ag=10.A°
9
Ag=10.45°32'17" Ag=10.45°5380 Ag=50g,597
9 9
32x60=1920=17=1937/3600=0,5380
45=0,5380= 45,5380
4-Converter 142g,1852 em graus, minutos, segundos e fração.
A°=9.Ag
10
A°=9.142,1852 A°=127,966
10
0,9666x60=57,9960
0,996x60=5976 A°=142°,57'59",76
5- Na escala de 1/4000, quanto vale na planta uma reta de 540m no terreno?
e=E e=540 e=0,135m
m 4000
6-Qual é a escala na qual 0,42m no mapa equivale a 2040 no terreno?
M=E M=2040 M=1/4857
e 0,42
7-Faz a leitura:
Leitura: 1,47
fórmula de Simpson
(só é aplicável, quando a superfície topográfica for dividida em números pares de trapézio e de alturas iguais).
Fórmula de Poncelete
(só é aplicável quando a superfície topográfica for dividida em números pares de trapézio e de alturas iguais)
Exercício
1- sabendo-se que a área total da figuras abaixo é de 15748, calculemos o valor das ordenadas que falta usando a fórmula de benzout.
Calculando a área de um Triângulo
O triangulko é considerado o poligono mais simples e o mais importante nas questões relacionadas á segurança de estruturas da construção civil. Muitos telhados são construídos no formato de triângul, em razão da segurança apresentada. Em virude dessa importância na elaboração de um projeto, o triângulo possui diferentes fórmulas matemáticas no intuito de determinar sua área.
Outra maneira de determinar a área de um triângulo é utilizando a expressão de Heron de Alexandria, que trabalha a partir dosemiperimetro dos lados.
Exemplo:
Determine a área do triânguloa seguir:
Calcule a área dos triângulos abaixo:
Rumo e
Azimute
Azimute é o
ângulo contado a partir da ponta norte do meridiano no sentido horário variando
de 0° a 360°, entre o meridiano e o alinhamento. Podem ser verdadeiros,
magnéticos os assumidos.
Rumo: é o
menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento norte-sul e a
direção considerada, varia de 0° a 90°, sendo contado do norte ou do sul por
leste e oeste. Este sistema expressa o ângulo em função do quadrante em que se
encontra além do valor numérico do ângulo acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW,
NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se realiza a contagem
e a segunda indica a direção do giro ou quadrante.
Relação
entre Rumo e Azimute
O Azimute de
uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém os polos,
magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. È medido a partir de Norte,
no sentido horário que varia de 0° a 360°, enquanto rumo é o menor ângulo
formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte-Sul e a direção
considerada. varia de 0° a 90° sendo contado Norte ou do Sul por leste e oeste.
Conversão de
Azimute em Rumo e Vice-versa
a) Conversão do Azimute em Rumo
Azimute
|
Rumo
|
0° – 90°
|
R=Igual + (NE)
|
90° -
180°
|
R=(180°
- AZ) + (SE)
|
180° -
270°
|
R=(AZ –
180°) + (SW)
|
270° -
360°
|
R=(360°
- AZ) + (NW)
|
b) Conversão do Rumo em Azimute
Rumo
|
Azimute
|
NE
|
AZ=Igual – Letra
|
SE
|
AZ=180°
- R
|
SW
|
AZ=180°
+ R
|
NW
|
AZ=360°
- R
|
Exemplos
Conversão em rumo
359°26’59” 0°33’01”NW
12°18’27” 12°18’27”NE
191°11’21” 11°49’39”SW
Conversão em Azimute
28°23’12”NE 28°23’12”
03°09’27”SE 177°51’33”
59°26’53”SW 239°34’07”
1-Transformar os Azimutes abaixo em rumo
a)346°16'33"
b)19°15'21"
c)84°51'31"
d)183°11"11"
e)3°03'13"
f)205° 15'37"
2-Transformar os rumos em Azimutes
a)18°23'15"NE
b)01°15'37"SE
c)59°26'45"SW
d)78°17'21"NW
e)32°40'30"SW
f)41°57'20"SW
3-Dada a figura abaixa calcular o valor da ordenada que falta.Sabendo que a figura é de 1589,925m².Use a Formula de Simpsom
Mecânica dos solos
Solo é um corpo natural
constituído por material mineral e matéria orgânica, que apresenta horizontes
desenvolvidos em consequência de uma interação particular dos fatores
formadores do solo, que cobre de forma continua a maior parte da superfície
continental de terra que constitui o substrato natural dos ecossistemas
terrestre e que é o meio natural de vida
da maioria dos vegetais
Composição
- Fase sólida_ material
mineral e organismo.
-fase liquida _ solução
que preenche totalmente ou parcialmente a porosidade do solo
-Fase gasosa _ ar do solo, Preenche parte da
porosidade não tomada pela água.
Solo
ideal
|
50%
do volume ocupado por porosólido 5%mineral 5%organica
|
50%
do volume ocupado por porosidade
25%
poros pequenos ou microporos
25%
poros Grandes ou Macroporos
|
Formação do solo
Cada rocha e cada
maciço rochoso se decompõem de uma forma própria. Porções mais fraturadas se
compõem mais intensamente do que as partes maciças e certos constituintes doas
rochas são mais solúveis que outros.
As rochas que se
dispõem em camadas respondem ao intemperismo de forma diferente para cada
camada , resultando numa alteração diferencial.
O material decomposto
pode ser transformado pela água , vento, etc.
Os solos são misturas
complexas de materiais inorgânicos e resíduos orgânicos parcialmente
decomposto. Para o homem em geral, a formação do solo é um dos mais importantes
produtos do intemperismo. Os solos se
diferem grandemente de área para área, não só em quantidade(espessura de
camada),mas também qualitativamente.
11/08/2014
Os agentes de intemperismo estão continuamente em atividade
alterando os solos e transformando as partícula em outras cada vez menores. O
solo propriamente dito é a parte superior do manto do intemperismo, assim as
partículas diminuem de tamanho conforme se aproxima da superfície.
Fatores de formação de solos
1-Relevo _ Dinâmica da água é muito influenciada pelas
formas de relevo que condicionam seu movimento Lateral ou Vertical da encosta
condições de movimento de água do solo.
a)Relevo Plano
b)Relevo suave ondulado
c)Relevo ondulado
d)Relevo forte ondulado ou montanhoso.
2-Climas_ É o conjunto habitual flutuante dos elementos
físicos, químicos e biológicos que caracterizam a atmosfera de um local e influi
nos seres vivos que nele se encontram.
Os principais elementos de clima são :
·
Radiação solar (calor)
·
Precipitação Fluvial (chuva)
·
Pressão atmosférica (vento)
O calor influi diretamente nas atividades das reações
químicas e dos processos biológicos que ocorrem no perfil do solo.
A água promove a reação de hidrolise onde são liberados
cátions para a solução do solo ou a reação de hidratação dos constituintes do
solo.
A água excedente atua no desenvolvimento de perfil do solo
conforme a quantidade. Regiões onde a água excedente é grande geralmente
apresenta solos mais evoluídos. (mais profundos e com baixa atividade colorida)pois,
a intensidade dos processos podogenéticos são mais acentuados.
Regiões que apresentam menos quantidade de água excedente
normalmente apresentam solos evoluídos (Mais rasos e/ou com alta atividade
coloidal e/ou com alta saturação por bases e mesmo acúmulo de carbonatos).
Os solos se classificam quanto a origem em:
29/09/2014
Classificação do soloOs solos se classificam quanto a origem em:
·
Solos residuais
·
Solos sedimentares
·
Solos orgânicos
Solos residuais são os solos que permanecem no local de
decomposição da rocha que lhe deu origem para a sua ocorrência e necessário que
a velocidade de decomposição da rocha.
A rocha que mantém as características originais, ou seja a
rocha Sã e a que ocorre em profundidade. Quanto mais próximo da superfície do
terreno, maior é o efeito do intemperismo. Sobre a rocha Sã encontra-se a rocha
alterada em geral muito fraturada e permitindo grande fluxo de água através de
descontinuidades.
Os solos sedimentares ou transportados são aqueles que foram
levados de um local de origem por algum agente de transporte e lá depositados.
As características dos solos sedimentares dependem do agente de transporte.
·
Vento (solos eólicos)
·
Ventos (Solos aluvionares )
·
Água dos oceanos e mares (solos marinhos)
·
Água dos rios (solos fluviais)
·
Água das chuvas (solos Pluviais)
Solos Orgânicos originados da decomposição e posteriormente
apodrecimento de materiais orgânicas, sejam estas de natureza vegetal (Plantas,
raízes) ou animal.
Os solos orgânicos são problemáticos para a construção por
serem muito compressíveis, em algumas formações de solo orgânicos ocorre uma
importante concentração de folhas e caules em processo de decompositores,
formando as turfas.